Ser dono do seu próprio negócio é sem dúvidas, um dos maiores sonhos de qualquer brasileiro, quem não quer ter uma empresa para chamar de sua? Bom, de acordo com levantamento da Federação De Indústrias do Rio de Janeiro, 76% dos jovens brasileiros sonham em abrir seu próprio empreendimento, e esse número não é para menos, o Brasil é o 5 país que mais empreende no mundo todo.
Muito disso se deve às ofertas ruins de emprego e o sonho de conquistar uma liberdade maior, tanto em termos financeiros como em questões operacionais, ter sua própria empresa significa ter mais autonomia e poder de decisão, mas ao mesmo tempo, também significa o aumento de responsabilidades.
Abrir um empreendimento que trabalha com etiquetas adesivas personalizadas em uma cidade litorânea não representa sinônimo de sucesso, é preciso uma boa gestão e administração financeira, operacional, processual, de marketing, de vendas e de diversos outros recursos para fazer com que tudo dê certo, e no meio de tantos fatores sempre surge aquela dúvida: e se você não estivesse sozinho nessa jornada e contasse com um sócio para te auxiliar?
Empreender com um sócio ao lado traz uma dinâmica diferente para qualquer negócio, alguém para arcar com custos e despesas, mas também com lucros é sempre algo ambíguo, então será que vale a pena?
No texto de hoje, separamos 3 vantagens e 3 desvantagens de ter um sócio em um negócio para você entender melhor se realmente é bom ou não ter alguém te auxiliando do seu lado, então bora conferir se vale ou não a pena? Então vamos lá!
Conhecimento dobrado e melhores tomadas de decisões
Ao contar com um sócio ao seu lado, uma das grandes vantagens fica por conta do conhecimento, duas cabeças pensam melhor do que uma, o que faz com que ambos possam juntar tudo aquilo que conhecem sobre o mercado e sua área de atuação e até mesmo, terem tomadas de decisões mais precisas.
Com um sócio ao seu lado, a chance de você saber sobre algo ou tomar decisões importantes aumenta consideravelmente, é possível sempre ter um ângulo e uma ótica diferente da sua, além de adicionar conhecimentos e habilidades que somadas, podem ser essenciais para definir o sucesso de uma empresa.
Investimentos financeiros compartilhados
Começar um novo empreendimento está longe de ser uma tarefa simples ou até mesmo barata, é preciso pensar em todos os gastos desde a locação de um imóvel até a compra de equipamentos como uma mesa elevatória, no meio de tantas coisas, o custo pode ser relativamente elevado e ter alguém para compartilhar os gastos sempre acaba sendo algo bem-vindo.
Ter um sócio também significa dividir as despesas e realizar o investimento dobrado, isso permite que você possa até mesmo, apostar um pouco mais alto e criar uma empresa além do que estava pensando devido a sua limitação financeira.
A divisão de custos é positiva para quem deseja sonhar mais alto e também para aliviar o bolso de ambos os lados, proporcionando algo que talvez, dificilmente fosse alcançado se investido de forma individual.
Maior suporte, parceria e estabilidade
Empreender definitivamente não é uma tarefa fácil nem é para todo mundo, existem momentos complicados nos quais você vai querer desistir de tudo devido às dificuldades, ou alguns pontos onde a pressão será grande e tudo irá cair sob as suas costas, e ter um sócio pode aliviar muito disso.
Com ele, você consegue construir uma relação de parceria, estabilidade e ter um suporte muito maior, ambos são donos da empresa e querem fazer com que tudo dê certo, compartilhando o mesmo sonho e o mesmo objetivo para que tudo funcione.
Isso faz com que os momentos difíceis sejam contornados de forma mais fácil, situações ruins não fiquem tão terríveis assim, e que saídas sempre são encontradas com muito mais foco, coerência e estabilidade dentro da empresa, quando um precisar o outro está ali para fornecer suporte e garantir o funcionamento do negócio.
Pensamentos diferentes sobre o rumo da empresa
Infelizmente, nem tudo é positivo e existem alguns pontos bem negativos de ter um sócio dentro da empresa, o primeiro deles é justamente a divergência de pensamentos, é natural que duas pessoas também pensem diferente e acreditem em coisas diferentes para o gerenciamento de um negócio.
Pode ser até algo simples como a necessidade de comprar ou não portões basculantes, ou um detalhe mais sério, como um novo investimento ou alocação de recursos, é natural ter pensamentos divergentes e essa divisão no controle da empresa.
Isso acaba sendo péssimo para o negócio que acaba sendo volátil e tendo facetas diferentes durante o seu manuseio, além de trazer um clima conturbado e difícil de ser resolvido, afinal, quem irá abrir mão para as coisas se resolverem?
Problemas nas relações pessoais
Ao escolher um sócio é natural que a pessoa seja de confiança como um amigo ou familiar, e muitas vezes, os negócios acabam se misturando com a vida pessoal, o que era para ser algo positivo e com a confiança de ter uma pessoa próxima, acaba se tornando em um problema de relação pessoal.
Ter um sócio significa ter problemas nas relações pessoais, uma hora ou outra, a discordância citada acima irá gerar frutos negativos, e qualquer debate acabou estremecendo as relações pessoais e interferindo na sua vida pessoal de uma forma nada agradável.
Divisão dos lucros e possíveis desavenças por interesses
Nunca é fácil dividir os lucros e essa é uma tarefa que incomoda bastante, afinal quando falamos de dinheiro o regulador de tensão sempre acaba explodindo e as pessoas acabam passando os limites da sua razão.
É natural que um queira ganhar mais do que o outro ou tenha algumas desavenças por interesses distintos, o consenso sempre é complicado e mesmo com tudo dito em contrato, esses problemas são mais comuns do que você pode imaginar.
Em suma, ter um sócio possui pontos altos e baixos e tudo vai depender da maneira como a sociedade é estabelecida e a pessoa que está ao seu lado, coloque tudo na balança e procure entender se para você, vale ou não a pena contar com uma ajuda dentro da sua empresa.
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